quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Fotos inesquecíveis... O dia em que a Ponte Metálica caiu em Guaratinguetá!!!

Foi em outubro de 1.987, numa tarde ensolarada, eu estava em casa quando veio à notícia e logo todo mundo foi ligando o rádio sintonizando nas emissoras da cidade e logo veio à confirmação vinda o repórter Nelson Baracho: “Extra Extra a Ponte Metácia desabou”. E foi isso mesmo. Primeiro a ficha demorou para cair, depois inconformado peguei a minha caloi cross e fui correndo até o local para ver, testemunhar com os meus próprios olhos se aquilo de fato era verdade. E lá estava ela, caída no Rio Paraíba, moribunda, apenas com uma parte intacta, já jazia a nossa velha ponte metálica. O Peti bem que avisava, nos seus mergulhos no Rio Paraíba, ele logo dizia: “A Ponte está toda poder em seus alicerces, ela vai cair”, todo mundo ria, ria mesmo o Peti tinha a fama de louco, só pelo simples fato de mergulhar nas águas barrentas do Paraíba. Ficamos sem água durante alguns dias, e sem energia elétrica por um dia, sem telefone por uma semana, e sem nossa querida ponte metálica para sempre. O Peti bem que avisou e ninguém ligou. Fica aqui a minha saudosa recordação daquela ponte e seu fatídico dia que como que agonizando de barriga caiu sobre o Rio...

4 comentários:

  1. Morava em Taubaté, fui avisado apenas um dia depois por uma amiga de sala de aula, a Gláucia, que também é guaratinguetaense, nunca mais esqueço desse dia e da notícia.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Foi isso mesmo né Fabricio, pra mim foi um fato bastante impressionante até pq eu era criança e meu maior medo era cair no rio Paraíba, quando passei com meus pais e vi a ponte caída imaginei q eu pudesse estar passando no momento... fiquei em choque... rss

      Excluir
  2. Meus pais se conheceram quando foram ver a queda da ponte

    ResponderExcluir
  3. Meu pai João Camargo sapateiro e violaonista tinha acabado de passar na ponte dentro do ônibus que ia pra são Dimas. Bairro de Guaratinguetá. Aí a ponte caiu. Levou um susto enorme. Bernadete Camargo.

    ResponderExcluir